CAMINHEI TANTO...
Já caminhei tanto que já não sou...
Gente por todo o lado que não interessa,
um refúgio, refúgio, bem depressa
onde possa abrigar quem malcançou.
A mulher lançaria, se soubesse,
ao abismo agastada... Transformou
o ser pensante que ainda sou
num horrendo verme que ninguém preze!
Pensa-se, que olhar um rosto lindo
que do passado em bruma vem surgindo,
é verdadeira imagem do desejo...
Puro, desnudado estoque vem brandindo
sem piedade, respeito, sem sentido,
apenas porque é doida e não tem pejo.
Pombal, 23 de Dezembro de 2015
Luís Filipe.
Já caminhei tanto que já não sou...
Gente por todo o lado que não interessa,
um refúgio, refúgio, bem depressa
onde possa abrigar quem malcançou.
A mulher lançaria, se soubesse,
ao abismo agastada... Transformou
o ser pensante que ainda sou
num horrendo verme que ninguém preze!
Pensa-se, que olhar um rosto lindo
que do passado em bruma vem surgindo,
é verdadeira imagem do desejo...
Puro, desnudado estoque vem brandindo
sem piedade, respeito, sem sentido,
apenas porque é doida e não tem pejo.
Pombal, 23 de Dezembro de 2015
Luís Filipe.
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