Blogue do Doce Veneno

Tuesday, January 30, 2007

O galo Tito

É velhinha mas tem graça!

Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e
estava à procura de um bom galo.
Um belo dia o fazendeiro vai até à vila, entra na cooperativa agrícola e
diz para o vendedor:
- Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas as minhas
galinhas.
O vendedor responde:
- Quantas galinhas tem?
- No total são 180. - diz o fazendeiro.
Então o vendedor vai buscar uma gaiola com um galo enorme, musculoso,
com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem no peito dos Rolling Stones, e
diz para o fazendeiro:
- Leve este aqui, o Alberto, ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e, no dia seguinte, pela manhã, solta o galo
no galinheiro..
O galo sai numa corrida desenfreada, pega na primeira galinha, dá duas
sem tirar; pega na segunda, dá a primeira e quando estava na segunda...cai
para o lado.
O fazendeiro olha e diz:
- Aquele vendedor filho da puta aldrabou-me!
Este galo apenas comeu duas galinhas e capotou.
Então, pegou no galo pelo pescoço, levou-o até ao vendedor e
explicou-lhe o que se tinha passado.
O vendedor desculpou-se e foi buscar um outro galo.
Este era preto, de crista amarela, olhos cinzentos e ténis da Nike.
E disse para o fazendeiro:
- Este aqui é o Fernando. Leve-o, veja como é que ele funciona e depois conte-me.
O fazendeiro volta para a fazenda com o galo e repete a manobra: solta o
bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de
pé, pega a segunda e traça, com a terceira faz o 69 e quando está em cima da
quarta, cai morto no meio do galinheiro.
O fazendeiro, completamente lixado, pega o galo pelas patas e volta à
vila. Entra pela cooperativa, quase rebentando com a porta, e diz para o
vendedor:
- Escute aqui seu sacana, este é o segundo galo que você me vende e
também não presta para nada.
É melhor vender-me um galo decente ou deito esta cooperativa abaixo.
Então o vendedor vai buscar um galo de merda, sem crista nem penas, com
olheiras, corcunda, com ténis de lona já meio rebentados e uma camisa
azul claro com os dizeres "Maracanã 1950" e diz ao fazendeiro:
- Olhe, é só o que me resta.
O nome dele é Tito e chegou, por coincidência, num barco que vinha do
Uruguai.
O fazendeiro, ainda furioso, leva o galo, pensando:
- Mas que raio é que eu vou fazer com este galo de merda?
Chegado à fazenda solta o Tito no galinheiro.
O galo despe a camisa, atira-a para o lado e sai enlouquecido comendo as
180 galinhas de um fôlego.
Pára para respirar e come as 180 de novo. Sai do galinheiro a correr e
enraba o pastor alemão.
Aí o fazendeiro agarra-o, dá-lhe dois sopapos para acalmar e tranca-o na
gaiola.
- Porra, este galo é um fenómeno!!, pensa o fazendeiro.
E as galinhas todas doidas só comentam que " o Tito isto", "o Tito
aquilo","o que é que ele fez contigo?", "comigo ele fez tal
coisa"...loucura total, todas as galinhas a quererem mudar-se para Montevideu.
No dia seguinte o fazendeiro voltou a soltar o galo; o Tito sai a
levantar poeira do chão, dá duas voltas ao galinheiro aviando tudo o que é buraco
com penas que lhe aparece no caminho. Sai disparado e come o cão, o porco e
duas vacas.
O fazendeiro corre atrás dele, agarra-o pelo pescoço, dá-lhe uns abanões
para o acalmar e volta a fechá-lo na gaiola.
- Que galo filho da puta! Vai-me cobrir a fazenda toda!!!, diz o
fazendeiro..
No dia seguinte vai buscar de novo o galo e encontra a gaiola toda
rebentada.
- O Tito fugiu!
Sai a correr para o galinheiro e encontra todas as galinhas
de barriga para o ar, fumando e assobiando, regaladas.
Lá fora estava o porco com o rabo virado pró ar, as duas vacas deitadas
no chão e a falarem das performances sexuais do Tito, o cachorro com a
bundaarruinada e pensa:
- Ele vai comer o gado dos vizinhos, vão-me matar!
Então pega no cavalo e a galope segue as pistas deixadas pelo
Tito(cabras a suspirar, bodes a passar gelo no rabo, uma tartaruga que perdeu
acarapaça na trancada, um touro a experimentar lingerie, três gazelas a coxear, um
pónei sentado num alguidar com gelo, um bambi curado das hemorróidas...)
até que, de repente e à distância, vê o Tito caído no chão.
Uma cena tristíssima!!!
Os abutres já voam em círculos, a babar-se com fome. Quando viu os
abutres o fazendeiro entendeu a situação.
- Nãããooooo, Titoooooo... Morreuuuu o Titoooooo! E logo agora que eu
tinha encontrado um galo de verdade...
No meio destas lamentações, cuidadosamente o Tito abre um olho, olha
para o fazendeiro e, assinalando os abutres, pisca-lhe o olho e diz:
- SShhhhhhhhh! Cala-te e deixas-os pousar....

Recebida no e-mail do costume

Saturday, January 27, 2007

Deus não é nada disso!

Várias vezes me parece ser acometido de estranhas perturbações neurológicas, uma espécie de incontinência verbal ou diarreia mental. E, então, produzo escritos de alta inconveniência política!

Sei que estou bem acompanhado nestas dificuldades, Nietzsche ou Wilhelm Reich também conheceram a loucura e nem por isso os seus escritos se perderam.

Resta-me reconhecer que para Nietzsche ou Reich ainda me falta muita pedalada…

Por exemplo, certos comentários que deixo nos blogues que visito, como este que aqui reproduzo, são puros reflexos daquela minha perturbação:

Mais do que religiões que enformem os homens são as religiões que são criadas à imagem e semelhança dos homens.

Assim, povos bárbaros têm deuses bárbaros; povos bons têm deuses amáveis.

Nenhuma das ditas religiões axiais revela um Deus verdadeiramente amoroso. Cristo tentou essa mensagem mas logo os seus principais discípulos a desvirtuaram.

Hebreus, cristãos, maometanos, todos adoram um Deus bárbaro e vingativo, decalcado no terror divino das religiões mesopotâmicas.

Por isso a pena de morte ainda é tolerada.

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Friday, January 19, 2007

Frases soltas da minha Sebenta


Os pombos são lixados. Conseguiram empurrar a porta da janela do apartamento e cagaram tudo...



Estou a ficar mais neurótico. Vivo enervado mas nem me apercebo com o quê.
Bem, na verdade julgo saber mas nem quero acreditar.
Se resolvesse este problema logo outro ia surgir. Tenho a cabeça lenta, demoro imenso tempo a tomar uma decisão, a resolver pequenos problemas, às vezes, muito simples. Porque não fujo? Mas para onde, se o meu maior estorvo sou eu próprio? Que raio de gajo complicado eu sou! Isto já é tara a exigir tratamento psiquiátrico. Rápido!

Houve uma altura em que o Governo era o garante da legitimidade. Hoje, será?

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Tuesday, January 16, 2007

Aromas da minha terra

Aqui está-se muito bem. Se não fosse o cheiro a curral e a suínos estava-se mesmo bem!

Oiço um pintassilgo a chilrear no plátano mas, por mais que me esforce, não consigo vê-lo...

Tudo o mais é louco! Futilidade!

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Monday, January 15, 2007

A Fisioterapeuta


Duas mulheres estavam a jogar golfe, numa manhã de Sábado!
Uma delas errou a pancada na bola e atingiu um espectador
que estava próximo.
Quando a bola atingiu o homem, este juntou de imediato as
duas mãos entre as pernas e ajoelhou-se,
gemendo com dores!
A mulher correu até ao local e pediu desculpas do que
acontecera e explicando que era fisioterapeuta...
- Por favor, deixe-me ajudá-lo! Sou fisioterapeuta e sei
como aliviar a dor que está a sentir! Posso fazê-lo
sentir-se melhor, se me deixar!
Ummph, oooooooh, aaaaaai, não... já vai passar... é só uma
questão de minutos!
- disse o homem, quase sem poder respirar e
continuando em posição fetal com as mãos entre as pernas.
Mas ela insistiu e ele, finalmente, permitiu que ela o
ajudasse. Delicadamente, ela afastou as mãos do homem e
deitou-o de lado,abrindo-lhe as calças. Colocou a mão por
dentro e iniciou uma bela massagem...
Após alguns minutos, ela finalmente pergunta:
- Sente-se melhor?
- Melhor? Sinto-me fantástico! O pior é o meu dedo indicador
que continua
a doer-me imenso e não sei se estará partido...
Recebido por e-mail

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Wednesday, January 10, 2007

Emigrantes de sucesso

http://criticadonortecarago.blogs.sapo.pt/arquivo/emigrante.jpg


A Preciosa saiu ainda rapariguinha da sua aldeia. Uma aldeia perdida entre os cabeços de pinhais e vinhas e pequenas hortas e milheirais do norte do concelho de Ourém.
Teve um lugar de hortaliça na Rua Vieira da Silva, em Alcântara e, mais tarde, abalou com o homem até França. Limpezas, pequenos trabalhos, uma filha, a Paulette, e uma grande loja de lavandaria em Paris. O salário não era grande mas bastante melhor que o nada das ovelhas da terra, ou do pouco de aviar freguesas impertinentes de Lisboa.
A chefe, ou gerente, era uma alemã enorme e horrível. A Preciosa gostava do trabalho e gostava de dar de si boa impressão e passava roupa muito bem e horas a fio, mesmo para alem do horário em que a loja estava aberta.
Um dia, já noite, em que estava a acabar de passar umas quantas camisas de homem e a chefe lá no gabinete escrevinhava qualquer coisa, deu conta que a alemã havia terminado o seu trabalho e estava por trás dela. Olhou para ela, sorriu e informou-a de que já estava a acabar… mas não teve tempo de terminar a frase pois a alemã com a enorme manápula tinha-a tomado entre pernas, levantando-a em peso e com a outra mão puxava-lhe as calcinhas para baixo.
Apanhada de surpresa, a primeira sensação da aproximação à sua púbis foi de arrepio intenso, que não passou despercebido à alemã, depois um prazer que só tinha sentido quando manipulada por homens e que, juraria a pés juntos, seria incapaz de sentir com uma mulher. Pois, mas poucos momentos depois enredada no amplo corpo e amplexo da alemã estava a gozar como nunca tinha gozado nos braços de nenhum homem.
Semanas depois era vice-gerente, mais um caso de êxito de uma portuguesa em Paris! Teve ainda outra filha do português com quem vivia. Já reformada, regressou a Portugal com a prova provada de que sexo não tem género, só varia em número.

Thursday, January 04, 2007

Lavagens

Imagem do «Público» de hoje


Com tantas bandeiras penduradas, isto qualquer dia não é um País é um estendal!



Será que os amados deputados desta Nação não têm mais nada que fazer além de “máquinas de roupa”?
Tanto mais que agora, para além de se misturarem todas as cores, até já podem ser os maridos a fazê-lo. É o que diz o anúncio!


Monday, January 01, 2007

Amor maternal 2006/2007







Vai, filho! Diverte-te!
Que a mãezinha também vai fazer pela vida!